É tempo de fazer férias cá dentro. Poucas pessoas têm vontade de correr riscos de viagens de avião de várias horas. Pelo que nos sobra uns passeios de carro por Portugal, no máximo com umas entradas por Espanha. Bom, podia ser pior. Afinal temos um país cheio de pequenas cidades amorosas e prontas a receber os turistas nacionais (e espanhóis, e mais uns poucos de outras proveniências), com iguarias de fazer engordar uns quilos nas semanas de férias, castelos, parques naturais, palácios, igrejas, tudo com a patine de uns valentes séculos que torna as visitas mais apetecíveis. Não é por acaso que Portugal se tornou um sucesso do turismo internacional. Sol, praias (ainda que eu julgue que as praias portuguesas são o elo mais fraco do nosso turismo, mas esta conversa fica para depois), gentes simpáticas e prestáveis, hotéis para todas as escolhas de preço, zonas históricas, natureza para passeios, um quilométrico etc.
Este ano, em que tinha planeado ir para Corfu, afinal uma certa pandemia trocou-nos as voltas e os miúdos e eu fomos dar umas voltas pelo norte do país. O Alto Douro Vinhateiro, património da UNESCO, com os socalcos cobertos de vinha e o Douro a serpentear lá pelo meio, é a minha zona preferida do país. Lá estivemos. Depois, uma ida até bem às bordas a norte, junto ao rio Minho. E terminámos com uns dias no Porto, essa cidade que o turismo revitalizou, ainda mais que Lisboa, e está saborosa, de travo muito particular e um must para portugueses e estrangeiros.
Deixo aqui algumas imagens. Para o caso de ainda terem tempos de férias que terão de aproveitar por cá. Desde logo porque, neste momento, é quase uma missão patriótica, em podendo, ajudarmos as atividades económicas a sobreviverem. Se a ajuda for prazenteira para os que ajudam, tanto melhor.






























