Deviam ser umas 11 e pouco da manhã quando a camioneta parou a alguns metros da entrada principal da feira.
Era véspera do último dia em que o certame estaria aberto ao público e saíram apressadas – a pressa que a idade consente – apoiadas umas nas outras talvez por precaução.
Longe da rotina que se imagina no Lar da Stª Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, espalharam logo ali a alegria juvenil de quem sabe que se aproximam umas horas animadas.
Levavam chapéus iguais, sorriso fácil, óculos parecidos, sapatos confortáveis, idades próximas. Iam visitar a 35ª edição da Ovibeja, eram quase só mulheres e hão de voltar para o ano.
Eu, quem sabe, talvez volte a estar ali por acaso e talvez as volte a encontrar.
Elas hão de voltar a sorrir e eu hei de voltar a fotografa-las.